segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

É possível criar vida em Laboratório?


“Nós estamos a um passo mais próximos da criação da vida em laboratório”, declarou a rede britânica BBC News.1
Uma equipe de 17 cientistas construiram o genoma da bactéria Mycoplasma genitalium sintetizando pequenos blocos de DNA. Eles usaram uma outra bactéria para que fossem feitas as múltiplas cópias dos blocos (figura 1), para então conectá-los e fazer seções maiores conhecidas como genes “cassettes”. Estes cassettes foram agrupados na forma circular da bactéria Mycoplasma genitalium, formando um genoma “sintético” completo (figura 2).
O novo organismo – que ainda não está completo – foi denominado Mycoplasma JCV1-1.0 em homenagem ao J. Craig Venter Institute (Craig Venter foi um pesquisador de grande importância no mapeamento do genoma humano).
Figura 1
A equipe de pesquisadores liderada por Hamilton Smith, que compartilhou o prêmio Nobel
em Fisiologia e Medicina de 1978, descreveu o sucesso dessa equipe como sendo “a instalação do software – basicamente nós teremos que reinicializar o genoma, tornando-o operacional… Nós estamos simplesmente reescrevendo o software operacional das células – nós não estamos projetando um genoma desde a sua base – não se coloca um genoma num tubo de ensaio esperando que ele se transforme em vida”.
O uso do termo “sintético” em vez de “artificial” é intencional, como o próprio Dr. Smith faz menção: “Nós queremos distinguir vida sintética de vida artificial. Na vida sintética nós redesenhamos os cromossomos das células, nós não estamos criando um novo sistema artificial de vida completo”.
Esta equipe de cientistas espera construir organismos especialmente desenhados que possam realizar tarefas
Figura 2
específicas (figura 3), como a produção de combustíveis limpos, reprocessar gases do efeito estufa e outras funções similares. Mas primeiro, a equipe precisa inserir o genoma sintético criado dentro de uma célula, permitindo assim ao genoma “sequestrar” a célula e começar a reproduzir-se.
Georgia Purdom, criacionista e doutora em genética molecular, havia comentado sobre este assunto, antes mesmo da equipe de pesquisadores ter chegado ao aperfeiçoamento mencionado na publicação da Science: “Isto não é um exemplo de criação de vida. É apenas uma nova forma de engenharia genética. Existe uma excitação muito grande devido a este trabalho e não é por menos, mas nós precisamos ser cuidadosos ao avaliar verdadeiramente o que a equipe do instituo Venter tem produzido. Eles mesmos têm afirmado que não estão criando vida; eles estão modificando a vida tentando produzir novas formas de vida baseadas em componentes pré-fabricados”.2,3,4,5,6
Desde os tempos do famoso modelo pré-biótico de Stanley Miller e Harold Clayton Urey, cientistas têm procurado demonstrar por meio de modelos físico-químicos as possibilidades pelas quais vida teria aparecido espontaneamente numa terra primitiva.
Figura 3
Todos os experimentos, usando o modelo Miller-Urey, não conseguiram provar como vida teria surgido espontaneamente. Dos 20 aminóacidos proteinogênicos, apenas 13 foram sintetizados. Dos sete que nunca foram sintetizados econcontram-se a arginina, a histidina e a lisina, fundamentais para a formação tanto do DNA quanto do RNA.
Ao juntarmos toda a vasta gama de experimentos, desde Miller até as pesquisas do J. Craig Venter Institute, podemos concluir que a origem da vida, do ponto de vista materialista evolucionista, continua ainda sendo um mistério.
Mistério este que com o conhecimento ganho através dos vários genomas, tem saido do campo da matéria (hardware) e entrado no campo da informação (software).
O mistério da origem da vida somente poderá ser claramente entendido quando a Ciência descobrir a origem do código contido no DNA e não a origem do DNA propriamente dito.
“Tentar fazer a vida misturando substâncias químicas em tubos de ensaio é como soldar interruptores e fios no esforço de produzir o sistema operacional Windows. Não dará certo! Porque trata o problema no nível conceitual errado”.7

Referências

1. http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7203186.stm
2. http://www.guardian.co.uk/science/2007/oct/06/
genetics.climatechange
3. http://www.foxnews.com/story/0,2933,299857,00.html
4. Carole Lartigue, John I. Glass,* Nina Alperovich, Rembert Pieper, Prashanth P. Parmar, Clyde A. Hutchison, III, Hamilton O. Smith, J. Craig Venter, “Genome Transplantation in Bacteria: Changing One Species to Another”, Science 3 August 2007: Vol. 317. no. 5838, pp. 632 – 638
5. Robert F. Service, “DNA Assembles Materials From the Ground Up”, Science 1 February 2008: 558-559.
6. http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/7041353.stm
7. Paul Davies, How We Could Create Life: “The Key Existence Will Be Found Not in Primordial Sludge, but in Nanotechnology of the Living Cell”, The Guardian, Dezember 11, 2002.
Para maiores informações ver o artigo de Peter Galling
http://www.answersingenesis.org/articles/2008/02/05/creating-life

Teoria da evolução de Darwin não é compatível com a história geológica


Um geólogo da New York University, Mike Rampino, alega que o registo geológico apoia Patrick Matthew em vez de Darwin:
A teoria da a evolução gradual de Charles Darwin não é suportada pela história geológica, conclui o geólogo Michael Rampino da New York University num artigo publicado na revista Biologia Histórica. De facto, Rampino observa que uma teoria mais precisa do que a evolução gradual, defende que longos períodos de estabilidade evolutiva são interrompidos por extinções em massa catastróficas de vida, que foi apresentada pelo escocês horticultor Patrick Matthew, antes do trabalho que Darwin publicou sobre o assunto.

No entanto, para explicar as forças que influenciam este processo, Matthew viu eventos catastróficos como factor primordial, sustentando que as extinções em massa foram cruciais para o processo de evolução: “… todos os seres vivos devem ter reduzido a sua existência a tal ponto, que um campo desocupado seria formado por novas ramificações divergentes de vida … estes remanescentes, no decorrer do tempo moldando-se e acomodando-se … para a alteração das circunstâncias “.

No entanto, como observa Rampino, a história geológica é agora normalmente compreendida como sendo marcada por longos períodos de estabilidade, pontuada por grandes mudanças ecológicas que ocorrem tanto episodicamente como rapidamente,lançando dúvidas sobre a teoria de Darwin de que “a maior parte das mudanças evolutivas foram realizadas de forma gradual pela competição entre organismos tornando-se mais adaptados a um ambiente relativamente estável. “

DNA pode comprovar a existência de Deus


A teoria da seleção natural, proposta inicialmente por Charles Darwin, revolucionou a ciência e dominou os meios acadêmicos durante muito tempo. Porém, hoje ela está sendo desafiada pelo chamado Design Inteligente que [promoveu] diversas descobertas bem como intensos debates sobre a origem da vida na Terra. De acordo com o The Christian Post, cientistas que participaram do documentário “Unlocking the Mystery of Life” (Desvendando o Mistério da Vida) afirmam que o Design Inteligente pode provar, cientificamente, a existência de Deus através da análise do DNA. O DNA é um dos argumentos mais contundentes usados pelos cientistas criacionistas, defensores do design (ou projeto) inteligente. O documentário explica que não há no Universo nenhuma entidade que armazene e processe mais informação de modo tão eficiente quanto a molécula do DNA. Um complemento total de DNA humano possui três bilhões de caracteres individuais, carregando informações em cada célula viva de cada organismo vivo.
Quando se vê um sistema tão complexo e com tão grande quantidade de informações como o DNA, surge a pergunta: “De onde vem essa informação?” Para responder a essa pergunta o filósofo e cientista Stephen C. Meyer tem estudado o assunto e desenvolveu um argumento para provar que o designinteligente tem a melhor explicação para a origem da informação necessária à construção da primeira célula viva.
A resposta proposta é que não há explicação natural; seleção natural; processos auto-organizacionais ou o acaso que produzam a informação, ou seja, o que é capaz de produzir informação é a inteligência. Assim, os cientistas concluem que, quando se descobre um sistema na célula rico em informação, especificamente na molécula do DNA, podemos concluir que uma inteligência teve papel na origem desse sistema.
Para defender essa ideia, Michael Behe, bioquímico da Universidade Lehigh, compara os sistemas biológicos a um motor de popa: “Com o motor de popa vemos como as partes interagem e sabemos que alguém fez isso. O raciocínio é o mesmo para as máquinas biológicas. Por isso a ideia do design inteligente é completamente científica.”
Scott Minnich, Biólogo Molecular da Universidade de Idaho, também defende odesign inteligente e afirma: “É uma ideia muito forte de que o Universo é racional e compreensível subscrito por uma inteligência suprema. É algo que transcende o programa da ciência, algo que traz significado ao mundo. Se tudo fosse de caráter caótico, então não haveria razão para se esperar qualquer propósito lá fora. Mas, de fato, se for produto de uma mente inteligente, então a ciência torna esse projeto enorme e maravilhoso de se resolver o quebra-cabeça.”
Unlocking the Mystery of Life

Carimbo encontrado em Jerusalém prova existência de família da Bíblia


Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um sinete (uma espécie de carimbo) de cerca de 2.500 anos de idade que, segundo especialistas, mostram o valor da Bíblia como fonte de documentação histórica. O sinete estampa o nome da família Tema, a qual, de acordo com o Livro de Neemias, estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia.
“É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia”, diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetros.

Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.

 Influência do cativeiro
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida.

A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi.

domingo, 22 de janeiro de 2012

É encontrado retrato de Jesus. Achado revela a verdadeira face de Cristo


A imagem é estranhamente familiar: um homem barbado jovem com cabelos encaracolados. Após ficar por quase 2000 anos escondidos em uma caverna na Terra Santa, os pequenos detalhes são difíceis de determinar. Mas dependendo da luz, não é difícil de interpretar as marcas ao redor da testa da figura como uma coroa de espinhos.
A figura extraordinária de um tesouro recém-descoberto de até 70 livretos de chumbo – brochuras – encontrado em uma caverna nas colinas sobranceiras ao mar da Galiléia é um dos motivos pelos quais historiadores bíblicos estão clamando para poderem avaliar os antigos artefatos.
Se verdadeiro, este poderia ser o mais antigo retrato de Jesus Cristo, possivelmente até mesmo feito durante a vida de quem o conhecia.
A pequena brochura, um pouco menor que um cartão de crédito moderno, é selada em todos os lados e tem uma representação tridimensional de uma cabeça humana, tanto na frente quanto nas costas. Uma parece ter uma barba e a outra não. Até mesmo a impressão digital do fabricante pode ser vista na impressão de chumbo. Abaixo das figuras há uma linha de texto em hebraico antigo, ainda não decifrada.
Surpreendentemente, um dos folhetos parece ostentar a menção “Salvador de Israel” – uma das poucas frases até agora traduzidas.
O dono do achado é o caminhoneiro beduíno Hassan Saida, que vive na aldeia árabe de Umm Al-Ghanim, Shibli. Ele se recusou a vender os artefatos, mas duas amostras foram enviadas para a Inglaterra e Suíça para exames.
Uma investigação do Mail on Sunday revelou que os artefatos foram originalmente encontrados em uma caverna na aldeia de Saham na Jordânia, perto de onde Israel, a Jordânia e os Morros Sirios de Golã convergem – e a aproximadamente 5 quilometros do balneário israelense e fontes termais de Hamat Gader, um santuario religioso por milhares de anos.
De acordo com fontes em Saham, eles foram descobertos cinco anos atrás, depois de uma enchente lavar a região e afastar o solo empoeirado da montanha para revelar o que parecia uma pedra de grandes dimensões. Quando a pedra foi movida, uma gruta foi descoberta com um grande número de pequenos nichos nas paredes do conjunto. Cada um desses nichos continha um livreto. Havia também outros objetos, incluindo algumas placas de metal e chumbo enrolados.
A zona é conhecida como antigo refúgio dos judeus fugindo das sangrentas revoltas contra o Império Romano no primeiro e início do segundo séculos dC.
A gruta esta a menos de 100 quilômetros de Qumran, onde os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos, e cerca de 60 quilômetros de Masada, cena da última parada e suicídio em massa de uma seita Zealote extremista frente ao cerco do exército romano em 72AD – dois anos após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém.
É também perto de cavernas que foram usadas como refúgios de refugiados da revolta de Bar Kokhba, a terceira e última revolta judaica contra o Império Romano em 132AD.
A época é de crucial importância para os estudiosos da Bíblia, pois abrange as perturbações políticas, sociais e religiosos que levaram à separação entre judaísmo e cristianismo.
Ela terminou com o triunfo do cristianismo sobre os seus rivais como a nova religião dominante primeiro para os judeus dissidentes e depois para os gentios.
Neste contexto, é importante que, enquanto os Manuscritos do Mar Morto são pedaços de pergaminho ou papiro enrolados contendo as primeiras versões conhecidas dos livros da Bíblia hebraica e outros textos – o formato tradicional judaico para trabalho escrito – estas descobertas em chumbo estão em formato de livro, ou códice, que há muito tem sido associado com a ascensão do cristianismo.
Os códices visto pelo Mail on Sunday variam em tamanho. De itens menores que 7,5cm x 6cm até cerca de 25cm x 20cm. Cada um deles contêm uma média de oito ou nove páginas e parecem ser de molde, ao invés de inscritos, com imagens de ambos os lados e presos com aneis de chumbo. Muitos deles estavam severamente corroídos quando foram descobertos, embora tenha sido possível abri-los com cuidado.
O códice mostrando o que pode ser o rosto de Cristo parece não ter sido aberto ainda. Alguns códices mostram sinais de terem sido enterrados – embora isso possa ser simplesmente resultado de terem ficado em uma caverna por centenas de anos.
Ao contrário dos Manuscritos do Mar Morto, os códices de chumbo parecem consistir de imagens estilizadas, em vez de texto, com uma quantidade relativamente pequena de escrita, que parece estar em um idioma fenício, embora o dialeto exato ainda não tenha sido identificado. Na época em estes códices foram criados, a Terra Santa era povoada por diferentes seitas, incluindo essênios, samaritanos, fariseus, saduceus, dositeanos e nazarenos.
Não havia escrita comum e mistura considerável de linguagem e sistemas de escrita entre os grupos. O que significa que poderá levar anos de de estudos detalhados para interpretar corretamente os códices.
Muitos dos livros são selados em todos os lados com anéis de metal, sugerindo que eles não se destinavam a serem abertos. Isto poderia ser porque eles continham palavras sagradas que nunca deveriam ser lidas. Por exemplo, os primeiros judeus ferozmente protegiam o nome sagrado de Deus, que só era proferido pelo sumo sacerdote no templo em Jerusalém no Yom Kippur.
A pronúncia original se perdeu, mas tem sido transcritas em letras romanas como YHWH – conhecido como o Tetragrama – e é geralmente traduzida como Javé ou Jeová. Um livro selado contendo informações sagrado foi mencionado no livro bíblico de Revelações.
Uma placa foi interpretada como um mapa esquemático da Jerusalém Cristã apresentando cruzes romanas fora dos muros da cidade. Na parte superior pode ser visto de uma forma de escada. Isto é tido como sendo uma balaustrada mencionada em uma descrição bíblica do Templo em Jerusalém. Abaixo dele estão três grupos de alvenaria, para representar os muros da cidade.
Uma palmeira em frutificação sugere a casa de Davi, e há três ou quatro formas que parecem ser linhas horizontais intersectadas por linhas verticais curtas por baixo. Essas são as cruzes em forma de T que se acredita tenham sido usadas em tempos bíblicos (a forma de crucifixo familiar hoje é dita datar do século 4). A estrela de formas em uma longa linha representam a casa de Jessé – e então o padrão se repete.
Esta interpretação dos livros como artefatos proto-cristãos é apoiada por Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudos do Antigo Testamento e uma das maiores especialistas da Grã-Bretanha no início do Cristianismo. O fato de uma figura ser retratada parece descartar o fato destes livretos estarem ligados ao judaísmo da época, onde o retrato de figuras reais era estritamente proibido, porque era considerada idolatria.
Se genuinos, parece claro que estes livretos foram, na verdade, criados por uma seita messiânica judaica primitiva, talvez intimamente ligada à igreja cristã primitiva e que estas imagens representem o próprio Cristo. Contudo uma outra teoria, defendida por Robert Feather – uma autoridade nos Manuscritos do Mar Morto e autor de O Mistério do Pergaminho de Cobre de Qumran – é que estes livros estão ligados a Revolta Bar Kochba Revolta dos anos 132-136 AD, a terceira maior rebelião dos judeus da Provincia de Judéia e a última das Guerras judaico-romanas.
A revolta estabeleceu um estado independente de Israel em partes da Judéia durante dois anos, antes do exército romano, finalmente, esmaga-la, com o resultado que todos os judeus, incluindo os primeiros cristãos, foram impedidos entrar em Jerusalém.
Os seguidores de Simon Bar Kochba, o comandante da revolta, o aclamaram como Messias, uma figura heróica que poderia restaurar Israel. Embora os judeus cristãos saudassem Jesus como o Messias e não apoiassem Bar Kochba, eles foram também impedidos de entrar em Jerusalém, juntamente com o restante dos judeus. A guerra e suas conseqüências ajudaram a diferenciar o cristianismo como uma religião distinta do judaísmo.
O líder espiritual da revolta foi o Rabino Shimon Bar Yochai, que lançou as bases para uma forma mística de judaísmo hoje conhecida como a Cabala, que é seguido por Madonna, Britney Spears e outros. Yochai se escondeu em uma caverna por 13 anos e escreveu um comentário secreto sobre a Bíblia, o Zohar, que evoluiu para os ensinamentos da Cabala. Feather está convencido de que parte dos texto nos livretos levam o nome do Rabino Bar Yochai.
Feaher diz que todos os códices conhecidos antes de cerca de 400 AD eram feitos de pergaminho e que o uso de chumbo impresso é desconhecido. Eles estavam claramente destinadas a existir para sempre e para nunca serem abertos. O uso do metal como material de escrita naquela época está bem documentado- no entanto, o texto sempre foi inscrito, não impresso.
Os livros estão actualmente na posse de Hassan Saida, em Umm al-Ghanim, Shibli, que fica no sopé do Monte Tabor, 18 milhas ao oeste do Mar da Galiléia.
Saida possui e opera uma empresa de transportes que consiste de pelo menos nove grandes caminhões de carroceria aberta. Ele é considerado na sua aldeia como um homem rico. Seu avô chegou lá a mais de 50 anos e sua mãe e quatro irmãos ainda moram lá.
Saida, que tem por volta de 30 anos, casado e com cinco ou seis filhos, afirma que herdou os livretos de seu avô.
No entanto, The Mail on Sunday tem conhecimento de reclamações que primeiro vieram à luz cinco anos atrás, quando seu parceiro de negócios beduíno encontrou um morador na Jordânia, que disse que tinha alguns artefactos antigos para vender.
O parceiro de negócios foi, aparentemente, apresentado a dois livros de metal muito pequenos. Ele os teria trazido pela fronteira com Israel e Saida ficara encantado por eles, chegando a acreditar que tinham propriedades mágicas e que era seu destino coletar tantos quanto pudesse.
A zona árida e montanhosa onde eles foram encontrados é tanto militarmente sensível quanto agronomicamente pobres. A população local tem por gerações complementado o seu rendimento pelo entesouramento e venda de artefactos arqueológicos encontrados em cavernas.
Mais cartilhas foram clandestinamente contrabandeadas através da fronteira por motoristas que trabalham para Saida – os menores normalmente usadas abertamente como amuletos pendurados em correntes no pescoço dos motoristas, os maiores ocultos por trás de painéis de carros e caminhões.
Para financiar a compra dos livretos dos jordanianos, que inicialmente os tinham descoberto, Saida alegadamente fez uma parceria com uma série de outras pessoas – incluindo o seu advogado de Haifa, Israel.
Os motivos de Saida são complexos. Ele constantemente estuda os folhetos, mas não toma cuidados especiais com eles, abrindo alguns e os revestindo no azeite de oliva, a fim de os “preservar”.
Os artefatos foram vistos por colecionadores de antiguidades multi-milionário em Israel e na Europa – e Saida teve ofertas de dezenas de milhões de libras por apenas alguns deles, mas se recusou a vender.
Quando ele obteve os livretos, não tinha idéia do que fossem, ou mesmo se eles eram genuínos.
Entrou em contato com a Sotheby’s em Londres, em 2007, em uma tentativa de contratar uma peritagem, mas a famosa casa de leilões se negou a lidar com eles, porque sua origem não era conhecido.
Logo depois, o autor e jornalista britânico Nick Fielding foi abordado por uma mulher palestina que estava preocupada que os livretos fossem vendidos no mercado negro. Fielding foi convidado a abordar o British Museum, o Museu Fitzwilliam, em Cambridge e outros lugares.
Fielding viajou para Israel e obteve uma carta da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) dizendo que não tinha nenhuma objeção a que os objetos fossem levados ao exterior para análise. Parece que o IAA acreditava que os livretos eram falsos, baseando-se em que nada como aquilo havia sido descoberto antes.
Nenhum dos museus queria envolver-se, novamente por causa de preocupações com a proveniência. Fielding foi então convidado a abordar especialistas para descobrir o que eram e se eram verdadeiros. David Feather, que é também um metalúrgico bem como um especialista em Manuscritos do Mar Morto, recomendou a apresentação das amostras para análise de metais na Universidade de Oxford.
O trabalho foi realizado pelo Dr. Peter Northover, chefe da ciência de materiais-base do Grupo de Arqueologia e um perito mundial na análise de materiais metálicos antigos.
As amostras foram então enviados para o Laboratório Nacional de Materiais de Dubendorf, na Suíça. Os resultados mostraram que eles eram consistentes com a antiga produção de chumbo do período romano e que o metal era fundido a partir de minérios que se originaram no Mediterrâneo. Dr Northover disse também que a corrosão nos livros era improvável de ser moderna.
Enquanto isso, a política em torno da origem dos livros está se intensificando. A maioria dos estudiosos profissionais são cautelosos na pendência de mais investigações e apontam para o julgamento de falsificação em curso em Israel sobre o ossuário de pedra calcária antiga que supostamente teria abrigado os ossos de Tiago, irmão de Jesus.
A Autoridade arqueológica Israelense tentou acalmar problemas de proveniência, lançando dúvidas sobre a autenticidade dos códices, mas Jordan diz que vai ‘exercer todos os esforços em todos os níveis’ para que as relíquias sejam repatriadas.
O debate sobre se esses livretos são verdadeiras e, nesse caso, se representam os primeiros artefatos conhecidos da igreja cristã primitiva e os primeiros indícios da Cabala mística, sem dúvida ira seguir e crescer pelos próximos anos.
O diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Ziad al-Saad, tem poucas dúvidas. Ele acredita que eles podem de fato ter sido feitos pelos seguidores de Jesus, poucas décadas imediatamente após a sua crucificação.
“Eles realmente se igualam, e talvez sejam ainda mais significativos do que os Manuscritos do Mar Morto”, diz ele. “A informação inicial é muito encorajadora, e parece que estamos olhando para uma descoberta muito importante e significativa. – Talvez a descoberta mais importante na história da arqueologia”
Se ele estiver certo, então nós realmente podemos estar olhando para o rosto de Jesus Cristo.

O MAIS IMPORTANTE HISTORIADOR ROMANO DO TEMPO DOS CÉSARES FALA SOBRE JESUS


Historiador Cornélio Tácito
     O historiador romano Cornélio Tácito, nascido no ano 55 e falecido no ano 120 depois de Cristo, consultou durante muitos anos os documentos existentes nos arquivos do Senado Romano, e quando já dispunha de um farto material, escreveu dois livros: um, intituladoHistória, e outro, intitulado Anais
     A importância deste último livro e a autoridade do historiador são hoje reconhecidas no mundo inteiro. No 15º livro dos Anais, a partir do parágrafo XXXVIII, Tácito começa a narrar o terrível incêndio que quase destruiu totalmente Roma no ano 64 d.C.
     Após descrever magistralmente o sinistro, o historiador diz que entre os escombros fumegantes, em meio às centenas de cadáveres e milhares de pessoas chorosas e desabrigadas, começou a se espalhar a notícia de que fora o próprio Nero que mandara incendiar a grande capital do Império Romano. 
Nero ateou fogo em Roma e culpou os cristãos
     Além do mais, durante o incêndio, alguém tinha visto Nero tocando sua lira e cantando um hino cuja letra falava da destruição, também pelo fogo, da antiga cidade de Tróia. À luz da metrópole devorada pelas chamas, o sanguinário imperador Nero delirava de satisfação diabólica! Um murmúrio de vingança começou a se espalhar entre o povo.
     Ao saber que a suspeita pesava sobre seu nome, e temendo que a multidão se revoltasse e marchasse contra ele para matá-lo, Nero, o imperador incendiário, “mandou então abrir o campo de Marte, os monumentos de Agripa, e até os seus próprios jardins. Armaram-se barracas às pressas para recolher a gente mais pobre; mandaram vir de Óstia e outros municípios vizinhos todos os móveis necessários; regulou-se a venda do pão pelo preço mais baixo”. (Anais. Parágrafo XXXIX). 
     Após citar outras frustradas tentativas de Nero de acalmar e tapear o povo, Tácito escreveu as seguintes palavras conclusivas e de imenso valor para nós, pois fazem referência à existência dos cristãos primitivos e, principalmente, faz menção de Jesus Cristo:
Cristãos sendo mortos
e incendiados por ordem
de Nero no Coliseu Romano
  
     “Mas nem todos os socorros humanos, nem as liberalidades do imperador, nem as orações e sacrifícios aos deuses podiam diminuir o boato infamatório de que o incêndio não fora obra do acaso. Assim Nero, para desviar de si as suspeitas, procurou achar culpados, e castigou com as penas mais horrorosas a certos homens que, já dantes odiados por seus crimes, o vulgo chamava cristãos.
     “O autor desse seu nome foi Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. A sua perniciosa superstição, que até ali tinha estado reprimida, já tornava a alastrar-se não só por toda Judéia, origem deste mal, mas até dentro de Roma, aonde todas as atrocidades do Universo, e tudo quanto há de mais vergonhoso vem enfim acumular-se, e sempre acham acolhimento. 
 
Leões sendo soltos para devorar
cristãos no Coliseu Romano
      "Em primeiro lugar se prenderam os que confessavam ser cristãos, e depois, pelas denúncias destes, uma multidão inumerável, os quais, além de terem sido acusados como responsáveis pelo incêndio, foram apresentados como inimigos do gênero humano.
     “O suplício destes miseráveis foi ainda acompanhado de insultos, porque ou os cobriram com peles de animais ferozes para serem devorados pelos cães, ou foram crucificados, ou os queimaram de noite para servirem como archotes e tochas ao público.
     "Nero ofereceu os seus jardins para este espetáculo, e ao mesmo tempo dava-se os jogos do Circo, misturado com o povo em trajes de cocheiro, ou guiando carroças. Desta forma, ainda que culpados e dignos dos últimos suplícios, mereceram a compaixão universal por se ver que não eram imolados à utilidade pública, mas aos passatempos atrozes de um bárbaro.” (Tácito. Anais. Tradução de J.L. Freire de Carvalho. W.M. Jackson Inc. Rio de Janeiro. 1950. pp 405-409).


Fonte:Sublime Leitura

Referencias Históricas sobre Jesus

PLÍNIO, GOVERNADOR ROMANO, FALA SOBRE OS CRISTÃOS
    No ano 112 d.C., o político romano Plínio, o Moço (62-113) (ele era conhecido como “o Moço”, pois havia um Roma outro Plínio, o Velho, seu tio) enviou uma carta ao imperador romano, Trajano, pedindo-lhe orientações quanto ao tratamento que deveria dar aos cristãos que estavam sendo perseguidos e presos na região onde ele, Plínio, governava.
     Ora, naquela região viviam os “eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia”,a quem Pedro destinou sua primeira epístola (1 Pedro 1.1). Devido à sua importância para a história do Cristianismo, e por ser um documento pouco conhecido pelos evangélicos brasileiros, transcreveremos a carta de Plínio integralmente, reproduzindo-a conforme ela se encontra no livro As Grandes Cartas da História, de autoria de M. Lincol Shuster (Trad. Manuel Bandeira. Companhia Editora Nacional. Rio de Janeiro, 1942. pp.37-39):

     “Adotei, senhor, como regra inviolável recorrer às vossas luzes em todas as minhas dúvidas; pois quem mais apto a remover os meus escrúpulos ou a guiar-me nas minhas incertezas do que vossa pessoa? 
     "Nunca tendo assistido aos julgamentos de cristãos, ignoro o método e os limites a serem observados no processo e punição deles: se, por exemplo, alguma diferença deva ser feita com respeito à idade ou, ao contrário, nenhuma distinção se observe entre o jovem e o adulto; se o arrependimento admite perdão; se a um indivíduo que foi cristão aproveita retratar-se; se é punível a mera confissão de pertencer ao cristianismo, ainda que sem nenhum ato criminoso, ou se só é punível o crime a ela associado. Em todos esses pontos tenho grandes dúvidas.
 
Estátua de Plínio, o Moço
      “Por enquanto, o método por mim observado para com aqueles que me foram denunciados como cristãos tem sido o seguinte: pergunto-lhes se são cristãos; se confessam, repito duas vezes a pergunta, acrescentando uma ameaça de punição capital; se perseveram, mando executá-los; pois estou convencido de que, qualquer que seja a natureza do seu credo, uma obstinação contumaz e inflexível certamente merece castigo. Outros fanáticos dessa espécie me têm sido trazidos que, por serem cidadãos romanos, remeto para Roma. 
     “Essas acusações, pelo simples fato de estar sendo o assunto investigado, começaram a estender-se, e várias formas do mal vieram à luz. Afixaram um cartaz sem assinatura, denunciando pelo nome grande número de pessoas. Aqueles que negaram ser ou ter sido cristãos, que repetiram comigo uma invocação aos deuses e praticaram os ritos religiosos com vinho e incenso perante a vossa estátua(a qual para este propósito mandei buscar juntamente com as dos deuses), e finalmente amaldiçoaram o nome de Cristo (o que não se pode arrancar de nenhum verdadeiro cristão), julguei acertado absorver.
     “Outros que foram denunciados pelo informante confessaram-se a princípio cristãos, depois o negaram; de fato, haviam sido cristãos, mas abandonaram a crença (uns faz três anos, outros há muito mais tempo, sendo que alguns há cerca de vinte e cinco anos). Todos prestaram culto à vossa estátua e às imagens dos deuses, e amaldiçoaram o nome de Cristo.
     “Afirmaram, contudo, que todo o seu crime ou erro se reduzia a terem se encontrado em determinado dia antes do nascer do sol, cantando então uma antífona (pequeno versículo cantado, antes ou depois de um salmo) como a um Deus, ligando-se também por solene juramento de não cometer más ações, e de nunca mentir e de nunca trair a confiança neles depositada; depois do que, era costume se separarem, e então se reunirem novamente para tomarem em comum algum alimento – alimento de natureza inocente (inofensiva).
     “Todavia, até esta última prática haviam abandonado após a publicação do meu edito, pelo qual, de acordo com as vossas ordens, proibira eu as reuniões políticas. Julguei necessário empregar a tortura para ver se arrancava toda a verdade de duas escravas chamadas diaconisas. Nada, porém, descobri, senão excessiva superstição.
     “Julguei por isso de bom aviso adiar qualquer resolução nesta matéria, a fim de pedir o vosso conselho. Porque o assunto merece a vossa atenção, especialmente se se levar em conta o número de pessoas em risco: indivíduos de todas as condições e idades, e dos dois sexos, estão e serão envolvidos no processo. Pois esta contagiosa superstição não se confina nas cidades somente, mas espalha-se pelas aldeias e pelos campos. 
     "Todavia parece-me ainda possível detê-la e curá-la. Os templos, pelo menos, que andavam quase desertos, recomeçaram agora a ser frequentados, e as solenidades sagradas, após uma longa interrupção, são de novo revividas; e há geral procura de animais para os sacrifícios, para os quais até bem pouco tempo poucos compradores apareciam. Por aí é fácil imaginar a quantidade de pessoas que se poderão salvar do erro, se deixarmos a porta aberta ao arrependimento.”
     A importância desta carta como documento sobre as origens do cristianismo é reconhecida por todos os historiadores da Igreja, e vem sendo citada pelos escritores cristãos, desde o tempo do apologista de Tertuliano e o historiador Eusébio de Cesaréia. 
      Sem ter sido esta a sua intenção, através desta carta, o governador Plínio nos forneceu um grandioso testemunho da propagação do cristianismo já no início do Século II. É um precioso documentário sobre a fé e a maneira como se reuniam em culto, e como eram perseguidas as primitivas comunidades cristãs.
     As dificuldades que nossos irmãos da Igreja Primitiva enfrentavam em todas as regiões dominadas pelo Império Romano eram tremendas. Além de serem acusados de ateus(!) por não cultuarem os deuses romanos, três outras grandes acusações pesavam sobre os cristãos: a de praticarem infanticídio (assassinato de crianças), canibalismo (comer carne humana), e incesto (relação sexual entre parentes). Um apologista cristão daquela época, chamado Atenágoras, escreveu no seu livro Legação em Favor dos Cristãos: “Somos acusados de três coisas: ateísmo, comermos nossos próprios filhos e haver entre nós relações sexuais entre filhos e mães.”



Fonte:Sublime Leitura

Historiadores Romanos fazem referencias Históricas sobre Jesus

SUETÔNIO E O I TROCADO PELO E NO NOME DE CRISTO
     Outro historiador romano que fez duas importantes referências históricas a Jesus Cristo foi Caio Suetônio Tranquilo (69-141 d.C.). Ele foi, ao mesmo tempo, militar e escritor.
 

A Vida dos Doce Césares, de Suetônio
       Ingressando na vida política, tornou-se senador. Nas horas vagas, Suetônio dedicava-se à pesquisa histórica, ao estudo dos costumes romanos, e como produto de suas pesquisas escreveu oito livros, dos quais só um chegou até nós: A Vida dos Doze Césares. Neste livro, Suetônio afirma que o imperador Tibério “expulsou de Roma os judeus que viviam amotinados por incitamento de Cresto”.(A Vida dos Doze Césares. Trad. Sady Garibaldi. Atena Editora. São Paulo. 3º Ed. 1950.) 
     Ora, esses judeus eram os primeiros cristãos; eles haviam abandonado o judaísmo após aceitarem a pregação dos apóstolos, e Cresto não era outro senão Cristo. Não muito bem informado acerca do cristianismo, o historiador Suetônio escreveu erradamente o nome de Cristo, e supunha que o próprio Jesus (e não os apóstolos) estivera pessoalmente em Roma, “influenciando” os cristãos a se entregarem à prática de uma religião contrária ao paganismo romano.
     Essa expulsão registrada por Suetônio ocorreu nos dias do imperador Tibério Cláudio Druso, e coincide com o que ficou registrado em Atos 18.2: “Lá (Paulo) encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles.”
     Ao falar sobre a vida do sucessor de Tibério, que não foi outro senão o satânico Nero Cláudio César, Suetônio torna a fazer referência aos cristãos (e indiretamente, ao originador dos cristãos, Jesus Cristo), confirmando assim o que já havia sido registrado por Tácito. Diz Suetônio que, sob o reinado de Nero, “aos cristãos, espécie de homens afeitos a uma superstição nova e maligna, infligiram-se-lhes suplícios.” (Idem, p.280).
     Todos esses documentos, apresentados até agora são mais do que suficientes para fazer silenciar todas as satânicas insinuações de que Jesus Cristo nunca existiu. Que mito, que fantasma, que figura lendária seria capaz de levar milhares de pessoas a morrerem por não negarem o seu nome? Os judeus ou cristãos daquela época teriam criado uma lenda, a fim de morrerem por ela? De modo algum. 
     A impressão, as marcas e a fé que Jesus deixou em suas almas tornaram-se cada dia mais vivas, e ninguém as conseguiu apagar. Tentativas não faltaram, como a do governador da Bitínia, cidade da Ásia Menor, autor da terceira fonte de referência histórica aos cristãos (e, consequentemente, a Jesus Cristo, pois não teriam surgido os cristãos se Cristo não tivesse sido uma pessoal real, histórica). Esse governador chamava-se Plínio, o Moço. 



Fonte:Sublime Leitura