domingo, 22 de janeiro de 2012

Historiadores Romanos fazem referencias Históricas sobre Jesus

SUETÔNIO E O I TROCADO PELO E NO NOME DE CRISTO
     Outro historiador romano que fez duas importantes referências históricas a Jesus Cristo foi Caio Suetônio Tranquilo (69-141 d.C.). Ele foi, ao mesmo tempo, militar e escritor.
 

A Vida dos Doce Césares, de Suetônio
       Ingressando na vida política, tornou-se senador. Nas horas vagas, Suetônio dedicava-se à pesquisa histórica, ao estudo dos costumes romanos, e como produto de suas pesquisas escreveu oito livros, dos quais só um chegou até nós: A Vida dos Doze Césares. Neste livro, Suetônio afirma que o imperador Tibério “expulsou de Roma os judeus que viviam amotinados por incitamento de Cresto”.(A Vida dos Doze Césares. Trad. Sady Garibaldi. Atena Editora. São Paulo. 3º Ed. 1950.) 
     Ora, esses judeus eram os primeiros cristãos; eles haviam abandonado o judaísmo após aceitarem a pregação dos apóstolos, e Cresto não era outro senão Cristo. Não muito bem informado acerca do cristianismo, o historiador Suetônio escreveu erradamente o nome de Cristo, e supunha que o próprio Jesus (e não os apóstolos) estivera pessoalmente em Roma, “influenciando” os cristãos a se entregarem à prática de uma religião contrária ao paganismo romano.
     Essa expulsão registrada por Suetônio ocorreu nos dias do imperador Tibério Cláudio Druso, e coincide com o que ficou registrado em Atos 18.2: “Lá (Paulo) encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles.”
     Ao falar sobre a vida do sucessor de Tibério, que não foi outro senão o satânico Nero Cláudio César, Suetônio torna a fazer referência aos cristãos (e indiretamente, ao originador dos cristãos, Jesus Cristo), confirmando assim o que já havia sido registrado por Tácito. Diz Suetônio que, sob o reinado de Nero, “aos cristãos, espécie de homens afeitos a uma superstição nova e maligna, infligiram-se-lhes suplícios.” (Idem, p.280).
     Todos esses documentos, apresentados até agora são mais do que suficientes para fazer silenciar todas as satânicas insinuações de que Jesus Cristo nunca existiu. Que mito, que fantasma, que figura lendária seria capaz de levar milhares de pessoas a morrerem por não negarem o seu nome? Os judeus ou cristãos daquela época teriam criado uma lenda, a fim de morrerem por ela? De modo algum. 
     A impressão, as marcas e a fé que Jesus deixou em suas almas tornaram-se cada dia mais vivas, e ninguém as conseguiu apagar. Tentativas não faltaram, como a do governador da Bitínia, cidade da Ásia Menor, autor da terceira fonte de referência histórica aos cristãos (e, consequentemente, a Jesus Cristo, pois não teriam surgido os cristãos se Cristo não tivesse sido uma pessoal real, histórica). Esse governador chamava-se Plínio, o Moço. 



Fonte:Sublime Leitura

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